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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Como surgiu O Bobo da Corte?

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Tudo indica que eram os melhores comediantes da sua época, a Idade Média. Ao contrário do que muita gente pensa, esses plebeus pagos para entreter a nobreza e a realeza não eram loucos, nem faziam parte do time de vítimas de deformidades físicas, como corcundas e anões, que muitas cortes adotavam como circo particular. "Os bobos da corte não eram nada bobos. Eles possuíam várias habilidades: versejavam, faziam malabarismos e mímica. Eram, principalmente, gente com talento, sabedoria e sensibilidade para divertir os outros", afirma o historiador Nachman Falbel, da USP.
Principalmente nos séculos XIV e XV, o bobo fazia parte do grupo de artistas sustentados pelas cortes, junto com pintores, músicos e poetas. Quem melhor definiu sua posição junto aos poderosos foi o gênio do teatro inglês William Shakespeare (1564-1616), que destacou a figura dos bobos dando a eles papéis de grande importância em sua obra. "Em peças como Rei Lear e A Noite de Reis, o bobo é o mais esperto dos personagens. Ele tem licença para falar aquilo que ninguém mais ousa dizer", diz John Milton, professor de Literatura Inglesa da USP. A liberdade do personagem é tão grande que ele chega a criticar os próprios reis, com comentários ácidos e que divertem o público. "No teatro de Shakespeare, o público não ri dos bobos da corte, ri junto com eles", afirma Milton.
Fonte: Revista Mundo Estranho, site oficial, acesso em 06/06/16, 23:12

Fábio Marton
Muita gente conhece os bobos da corte graças à 14ª carta do baralho. Mas, após 355 anos de mau humor, eles voltaram para assumir seu lugar na Inglaterra, a monarquia mais célebre do mundo.
A organização estatal English Heritage, que se dedica a manter as tradições inglesas, fez como manda o figurino e publicou no jornal The Times um anúncio com o título “Nós não estamos de bobeira”, procurando por candidatos “joviais, dispostos a trabalhar nos fins de semana (...) e com vestimenta própria”. O ex-professor de inglês Nigel Roders, também conhecido como “Kester, o Bobo”, foi eleito em 2 de agosto, após uma audiência pública com seis outros candidatos – incluindo uma francesa que recitava poesia. “Ele terá que divertir e provocar. Mas, se falhar, não corre mais o risco de ser decapitado como antes”, diz Tracy Borman, diretora da English Heritage.
A tradição do bobo da corte começou no Egito antigo e perdurou até meados do século 19. Entre os séculos 12 e 17, da China à Inglaterra, passando pela Índia e Itália, toda monarquia que se prezasse tinha seu bobo. A Inglaterra perdeu o seu em 1649 com a república de Oliver Cromwell. A monarquia voltou, mas o bobo não. Agora, a família real torce para que as bobagens do novo empregado possam desviar a atenção de suas trapalhadas.
Fonte: Revista Superinteressante, site oficial, acesso em 06/06/16, 23:h13
PtD: Wilma Nunes Rangel

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