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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

PrOfeSsOrA WiLma NuNeS RaNgEl

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domingo, 31 de março de 2019

Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes

Man of la mancha

                                                         Van Gogh: Don Quixote de la Mancha

– Como é que aos poetas fascinam lhes tanto os loucos?
– Temos muito em comum.
– Ambos dão as costas à vida?
– Ambos escolhemos a vida!
– Um homem deve entender a vida como é.
– A vida como é… Vivi mais de 40 anos e vi… a vida como é.
Dor… miséria, incrível crueldade. Ouvi todas as vozes da mais nobre criatura do Deus aos gemidos da sociedade suja das ruas. Fui soldado e escravo. Vi a meus camaradas caírem em batalha… ou morrerem mais devagar sob um chicote africano. Sustentei-os até o último momento.
Homens que viram a vida como é!
Ainda assim morreram desesperados. Nem glória nem últimas valentes palavras!
Só seus olhos, plenos de confusão, perguntando por que…
Não acredito que perguntassem por que morriam… A não ser por que tinham vivido.
Se a vida parece uma loucura em si, quem dita o que é loucura?
Talvez ser muito prático seja a loucura. Renunciar a sonhos seja loucura talvez.
Procurar um tesouro onde só há lixo…
Muita prudência poderia ser a loucura!
E a loucura maior de todas… é ver a vida como é e não como deveria ser!”

(Diálogo com Cervantes no filme Man of La Mancha)

Uma história de Dom Quixote

Moacyr Scliar




    Quando se fala num quixote, as pessoas logo pensam num desastrado, num sujeito que não consegue fazer nada direito, que tem boas ideias, mas sempre quebra a cara. E até repetem aquela história que o escritor espanhol Cervantes contou sobre o Dom Quixote.
     Ele era um daqueles cavaleiros andantes que usavam armadura, lança e escudo; percorria as planícies da Espanha num cavalo muito magro e muito feio, chamado Rocinante, procurando inimigos a quem pudesse desafiar em nome da moça que amava, e que ele chamava de Dulcineia. Pois um dia este Quixote avistou ao longe uns moinhos de vento.
     Naquela época, vocês sabem, o trigo era moído desta maneira: havia um enorme cata-vento que fazia girar a máquina de moer. Pois o Dom Quixote viu, nesses moinhos, gigantes que agitavam os braços, desafiando-os para a luta.
    Sancho Pança, seu ajudante, tentou convencê-lo de que não havia gigante nenhum; mas foi inútil.
     Dom Quixote estava certo de que aquele era o grande combate de sua vida.  Empunhando a lança, partiu a galope contra os gigantes…
     O resultado, diz Cervantes, foi desastroso. A lança do cavaleiro ficou presa nas asas do moinho, ele foi levantado no ar e depois jogado para longe. Para Sancho, e para todas as pessoas que ali viviam, uma clara prova de que o homem era mesmo maluco.
     Essa era a história que Cervantes contava. Já meu tatara-tatara-tataravô, que também conheceu o Dom Quixote, narrava o episódio de uma maneira inteiramente diferente. Ele dizia que, de fato, Dom Quixote viu os moinhos e que ficou fascinado com eles, mas não por confundi-los com gigantes. “Se eu conseguir enfiar minha lança naquelas asas que giram”, pensou, “e se puder aguentar firme, terei descoberto uma coisa sensacional.”
     E foi o que ele tentou. Não deu completamente certo, porque nada do que a gente faz dá completamente certo; mas, no momento em que a asa do moinho levantava o Dom Quixote, ele viveu o seu momento de glória. Estava subindo, como os astronautas hoje sobem; estava avistando uma paisagem maravilhosa, os campos cultivados, as casas, talvez o mar, lá longe, talvez as terras de além-mar, com as quais todo o mundo sonhava. Mais que isso, ele tinha descoberto uma maneira sensacional de se divertir.
     É verdade que levou um tombo, um tombo feio. Mas isso, naquele momento, não tinha importância. Não para Dom Quixote, o inventor da roda-gigante.

Extraído e adaptado de FILHO, Otavio Frias et al. Vice-versa ao contrário:histórias clássicas recontadas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1993

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Dom Quixote de la Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em1605 e a outra em 1615. A coroa espanhola patrocinou uma edição revisada em quatro volumes a cargo de Joaquín Ibarra. Iniciada em 1777 concluiu-se em 1780 com tiragem inicial de 1600 exemplares.[4]
O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou osromances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.[5]
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AVALIAÇÃO 1º TRIMESTRE – REDAÇÃO


Tema Dom Quixote 


        A história de Dom Quixote foi escrita no século XVII, mas o personagem é, até hoje, um dos mais populares da literatura ocidental. Adorador de romances de cavalaria, viajava pelo mundo em busca de aventuras, mas tudo dava errado para ele. Seu cavalo de batalha, Rocinante, era velho e magro. Seu escudeiro, Sancho Pança, viajava montado num pequeno burro. Dom Quixote era um cavaleiro cheio de boas intenções, mas muito trapalhão.        

PROPOSTA: Considerando as características desse personagem, use sua imaginação e crie uma história em que ele viva uma aventura em pleno século XXI. Para isso, imagine um conflito que gere a aventura vivenciada pelo herói. Se quiser, inclua os outros personagens do romance original. Por se tratar de uma narrativa, defina o espaço e o tempo da história pode ser nossa cidade, na escola! Invente, você é o narrador      
       Dê um título a seu texto. Sua redação deverá ter, no mínimo, 18 linhas e, no máximo, 25 linhas, excluindo o título. Utilize, primeiramente, a folha de rascunho distribuída com a prova e, depois, a FICHA DE REDAÇÃO para a versão final do seu texto. Use a linguagem formal culta! 

REDAÇÃO número 2, 1º Trimestre, Gênero: Narração 

 Título_______________________________________________________________________

Avaliação
(    ) Letra legível, apresentação do texto
(    ) Ortografia, pontuação e acentuação
(    ) Concordância
(    ) Parágrafo ou nº insuficiente de linhas
(    ) Marcas da fala 
(    ) Falta de clareza
(    ) Margens regulares, linhas plenas 
(    ) Repetição de palavras 
(    ) Adequação da proposta 
(    ) Uso da letra maiúscula 
(    ) Sequência de ideias 
(    ) Argumento Falso ou sem citação

Boa Prova! wnr




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