LEITURA ALIMENTO PARA A ALMA
HÁ DIVERSAS INDICAÇÕES NO VÍDEO, CURTA AS IMAGENS, A MÚSICA, EU DEIXO ASSOBIAR, BATER PALMA...(amei a aula da 8ªC, vocês me deixaram emocionada com o acompanhamento de palmas e assobios, uauuuuuuuuuuu!!!)
PARA MATAR A VONTADE DA 8ªB, EU DEIXO TAMBÉM CHUPAR BALA, CHICLETS E PRINCIPALMENTE PIRULITOOOOOOOOOOOO, NA SUA CASA PODE, NAS MINHAS AULAS NÃO PODE!!!Rsrs!
INDICAÇÕES DE LEITURA 1º BIMESTRE:
INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Isso não é um filme americano
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Descrição e entrevista: Bruno resolve procurar trabalho, mas acaba se envolvendo em uma confusão na fila dos desempregados. Uma aventura eletrizante que mostra como a violência urbana está perto demais de cada um de nós. | |
Boletim Ática: Qual a razão de o seu último livro chamar-se Isso não é um filme americano?
Lourenço Cazarré: Geralmente, a escolha do título é a última parte do meu processo de criação. Leio e releio o livro várias vezes até a idéia aparecer. Neste caso, percebi que, em dois ou três momentos, diversos personagens falam que o que estava acontecendo diante dos olhos deles não é produto de um filme. Depois, refletindo, vi que o livro - embora marcado por uma ação incessante - era mesmo muito diferente de um roteiro de Hollywood, cujos filmes sempre acabam bem e com mensagens otimistas.
Boletim Ática: Por que o foco do livro é centrado num personagem de origem humilde?
Cazarré: Minha idéia inicial era tratar principalmente da questão do desemprego. Por isso, escolhi um jovem de classe média baixa, que tinha um emprego, mas desejava obter um melhor. Enquanto escrevia, fui percebendo que a questão da violência ia tomando conta do livro. No Brasil, hoje, a violência atinge todas as classes sociais, como se vê no livro. Mas pesquisas recentes mostram que a violência tem mais impacto onde não há presença do Estado, especialmente nos bairros periféricos, sem policiamento, escolas e hospitais.
Boletim Ática: Como tem sido a recepção dos adolescentes à sua obra? Há exemplos que você possa citar?
Cazarré: Recebo cartas de jovens que leram meus livros e freqüentemente vou a escolas conversar com eles. O que percebo é que gostam da agilidade das minhas narrativas. Nessas visitas às escolas, fico surpreso com a criatividade dos jovens que, baseados nos meus textos, improvisam peças de teatro, músicas e pequenos filmes. Esse tipo de trabalho permite que os jovens avancem além da trama, analisem a psicologia dos personagens e o quadro social em que se dá a história. Faço questão de escrever livros movimentados e de abordar sempre temas polêmicos, que exigem reflexão.
Boletim Ática: Como é trabalhar fatos nus e crus, muitos deles de extrema agressividade?
Cazarré: Quando escrevo um livro que trata de tema social delicado, como é o caso de Isso não é um filme americano, tento recriar para os jovens um mundo que lhes pareça verdadeiro. Não gosto de dourar a realidade. Todo jovem brasileiro que assiste a noticiários de televisão sabe da grandeza dos nossos problemas sociais. Leitores inteligentes ficariam frustrados diante de narrativas que amenizassem questões graves como o desemprego e a violência.
Boletim Ática: Como o jornalista Lourenço Cazarré avalia a importância da mídia em todo o mundo? Há características peculiares ao contexto de "fabricação" de notícias no Brasil?
Cazarré: Vivemos a chamada era da informação. O tempo todo somos bombardeados por milhares de informações que não conseguimos processar, digerir. Na luta por leitores, ouvintes ou telespectadores, as empresas de comunicação cometem erros. A pressa em dar notícias em primeira mão, sem verificar se são verdadeiras, é um dos erros mais freqüentes. A TV e o rádio correm mais este risco. Reconheço, porém, que a imprensa brasileira é uma das melhores do mundo. Contudo, mesmo assim, comete muitos erros.
LEIA MAIS:Indicações da Professora Wilm@
PS: postarei amanhã (domingo 28 de fevereiro)
pTd: WnR
Estou: Com soninho :#
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