oLhA a HoRa!!!

Quem sou eu

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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

PrOfeSsOrA WiLma NuNeS RaNgEl

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terça-feira, 6 de março de 2018

Redação do Gênero Textual Teatro





O mais importante é se amar...para que alguém possa nos amar...Ninguém dá o que não possuí...

Resultado de imagem para modelo de Continuação do poema Quadrilha de Drummond em forma de teatro

Fonte: Folha UOL Ilustrada - Acesso 06/03/18

Fulano, que amava sicrano, que amava beltrano...
Quem nunca ouviu ou viveu uma história assim?Em 1930, Carlos Drummond eternizou essa situação em "Quadrilha", poema que integrava sua primeira publicação, o livro "Alguma Poesia", O texto trada de amores e dos desamores de sete personagens.
Por isso eu amo a Internet! Clicar e coçar é só começar...um link leva à outro, encontrei uma peça de teatro, várias imagens legais inspiradas no poema e a continuação do enredo pelo próprio Drummond...
Isto tudo irá enriquecer sua produção de texto! Boa leitura!


Quadrilha

Resultado de imagem para Charges do poema Quadrilha de Drummond

“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.” – Carlos Drummond de Andrade


Lembro-me quando era mais jovem, achei bobo ao ler pela primeira vez essa poesia do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Mas Como assim!? A juventude é bela e maravilhosa e nada poderia dar errado!
Assim também é na nossa vida...
 Desde que eu li essa poesia pela primeira vez eu amei, a dinâmica dela é tão criativa que cria um ciclo dentro da sua cabeça, e eu pelo menos me sinto dentro dele. Fiquei apaixonada!
Fui procurar no google, queria postar na proposta de Redação I, achei então duas imagens criativas que ilustram o texto: 

A segunda ilustração é uma versão moderna da Quadrilha


Boa escrita!

Colégio Estadual _____________________________________ – Ensino Fundamental e Médio.

Professora: Wilma Nunes Rangel -                                      8º Ano Turma: _______
Aluno (a): ________________________________________________________nº: _______
Foz do Iguaçu, ____ de março de 2018. Valor 10,0 Nota Obtida: ____________
Assinatura do responsável: ___________________________________________
AVALIAÇÃO DE ´PRODUÇÃO TEXTUAL – 1º TRIMESTRE.
REDAÇÃO

Gênero: O Texto Teatral – Proposta anual 01 -


Proposta: Leia atentamente o poema de Carlos Drummond de Andrade

Quadrilha
Resultado de imagem para Quadrilha Carlos Drummond de andrade

João amava Teresa,
que amava Raimundo, que amava Maria,
que amava Joaquim, que amava Lili,
que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

Proposta de Redação

Com base na leitura do poema “Quadrilha”, escrito por Carlos Drummond de Andrade, considere a seguinte situação: João, após 15 anos, volta dos Estados Unidos e encontra Tereza e Maria no aniversário de casamento de Lili e J. Pinto Fernandes.
Cie uma cena para um texto dramático (peça de teatral) retratando como seria o reencontro desses amigos. Utilize todas as características desse gênero textual já estudadas durante as aulas: rubrica, indicação da fala das personagens por meio da apresentação do nome delas, uso de sinais. Proponha um desfecho supreendente. gráficos e de destaque para enfatizar a expressividade do texto.
Procure explorar a situação com humor e leveza, considerando as informações contidas no poema. Usando no mínimo 18, máximo 22 linhas. Atribua um título ao seu texto, seja criativo e bom trabalho!Elaboração da proposta: Profª Wilma N Rangel

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( ) Traço das letras: a, e, o, t, r, s, (pingos) i, j, legitimidade da letra e apresentação do texto

( ) Ortografia, pontuação e acentuação
( ) Concordância verbal e nominal
( ) Parágrafo ou número insuficiente de linhas

( ) Marcas da fala
( ) Falta de clareza
( ) Margens regulares, linhas plenas

( ) Repetição de palavras
( ) Adequação da proposta
( ) Uso da letra maiúscula início de parágrafo, orações e em Substantivos próprios.
( ) Sequência de ideias, início, meio e conclusão
( ) Argumento Falso ou sem citação

PtD: Elaboração Profª Wilma

Peça “A Quadrilha” revisita poema Clássico de Carlos Drummond de Andrade

5 a 27 de Maio de 2012 - Sede da Cia de Teatro Contemporâneo em Botafogo
A Quadrilha
Foto: divulgação
“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história”
Um dos trabalhos mais lembrados do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987) ganha novos ares. “A Quadrilha” é uma comédia escrita por Jomar Magalhães inspirada no clássico poema visto, revisto e lembrado por todos. O desafio da montagem foi aceito pela Profana Trupe, grupo de teatro formado por seis jovens atores e tem direção de Cris Muñoz.
A história começa na pequena cidade de Mirandela do Norte, interior do estado do Rio de Janeiro, quando o Padre da cidade realiza o curso de preparação matrimonial. O caos começa a se instaurar quando Maria - uma das noivas - revela que não pretende se casar com Raimundo, porque ama outro homem (Joaquim) . Teresa – comprometida com João - também revela estar apaixonada por Raimundo e logo em seguida Lili confessa não amar ninguém, para o desespero do noivo, Joaquim.
Daí em diante, o jovem padre tenta reverter a situação. Mas tudo que o vigário consegue é piorá-la mais ainda: um noivo se suicida, outro morre de desastre e um deles se muda para os Estados Unidos. E na cidadezinha não se fala em outra coisa além das trapalhadas do religioso e da festa de casamento – que seria um dos grandes acontecimentos da cidade - posta em cheque. Além do padre, outra figura importante, o prefeito, se preocupa com o futuro do evento e as consequências (principalmente nas urnas) do fiasco.
João, Teresa, Raimundo, Maria, Lili e até José Pinto Fernandes ganham rostos e personalidades bem distintas. João é um filho de pai comunista, tendo até toque de recolher para voltar para casa.Teresa é o alvo preferido das fofoqueiras de plantão por sua fama de namoradeira. Raimundo é nordestino, trabalha na oficina da cidade e não é nem um pouco sutil. Maria tem um temperamento oscilante e é uma tia coruja, como o próprio poema revela. Já Lili é de uma mente inquieta que adora viajar nos próprios pensamentos e apesar de “não amar ninguém” se mostra no final uma profunda apaixonada pela vida. Já José Pinto Fernandes se revela no final, mas desde o começo é parte i
mportante da história. A peça estreia no dia 5 de maio, na sede da Cia (Rua Conde de Irajá, número 253 em Botafogo), e fica em cartaz durante todo o mês.
Texto: Jomar Magalhães | Direção: Cris Muñoz
fonte: http://www.nossadica.com/a-quadrilha.php

E olha a continuação do Enredo

 escrita pelo próprio Drummond

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Mas sabe-se que esse moço queria formar família. Depois de onze meses do enlace com Lili trouxeram à luz o pequeno Frankuiney.
Em seguida, veio a doce Joquebedes e, mais pra frente, os gêmeos Litibenque e Achillynney.

O mais velho, aos dezoito, saiu de casa e, amando Zoneide, sobrinha-neta do João, aquele que amava Teresa antes de ir para os Estados Unidos, uniu-se em matrimônio à moderna e se mandou a um lugar desconhecido.

Joquebedes, toda meiga, virou meretriz. Conheceu Juasine, Risoleta e Bissetriz. Com elas foi morar e seu passado fez questão de apagar.

Os gêmeos, com quinze anos, começaram a namorar. Litibenque com Anaslete, Achillynney com Deusdete. Anaslete já tem barriga, John Weire está por vir.

Deusdete por desgosto, já ensaia com outro fugir.

Eclésia é uma garota que nessa história apenas passa. Joquebedes não a quis, pastor Welbis a rejeitou. Sua origem se perdeu, Madre Teresa a aceitou. Hoje espera por adoção, aguarda uma alma de bondoso coração.

Kiovranny, Baruel e Anaslete esperam por DNA. Não se sabe de que amor vieram a brotar.

Lili hoje só chora e J. Pinto Fernandes queria mesmo era ter ficado de fora.

Ninguém ama ninguém. A história toma novo rumo agora.
Carlos Drummond de Andrade





Fonte: https://pensesonheviva.blogspot.com.br/2012/11/carlos-drumond-de-andrade-quadrilha.html
Acesso em 06/03/18

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