oLhA a HoRa!!!

Quem sou eu

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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

PrOfeSsOrA WiLma NuNeS RaNgEl

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domingo, 20 de junho de 2010

Máscaras de rostos que AMO misturado com BOMs poemas

 Máscara?!?! Cara???

Mistura de poesia com o trabalho realizado pela professora Angeluce, durante as aulas de Artes para 8ª Séries do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Ulysses Guimarães, fotos do Blog do Guilherme José Kaim.
A confecção das máscaras alterou a rotina dos adolescentes, levando-os de uma certa forma a estarem cara a cara consigo mesmo.O trabalho continua, mas já postamos aqui uma marca dessas excelentes aulas, cada rosto inspira conhecimento...venha conhecer-nos de pertinho, pode tirar a máscara...a poesia vai te ajudar!!!
(em construção - aguardem imagens)

Máscara
 
Neste mundo de disfarces e máscaras, o mais puro torna-se confuso e fica difícil distinguir o real do trivial, o banal do essencial. Às vezes uma zanga é mais honesta que um sorriso difarçado de mentira, uma palavra dura é mais sincera que um carinho ficticio que se dissolve na rotina da vida. Às vezes não damos valor a honestidade das pessoas que ainda mantêm averdade, nos deixamos levar pelos que dizem os outros, fica mais fácil de acreditar nas pessoas com disfarces. E no fim, quando já ninguém tiver um disfarce, quando apenas fique sua vontade de amar, talvez você se veja sozinho, repousando os dias de sua vida em que encontrou o amor e o deixou passar, em que encontrou a lealdade e não soube valorizar, porque era mas simples flutuar que arriscar de verdade, que se entregar até o final. Não deixe que enganem você, observe com muita atenção depois de simplismente olhar.
Livro da Dulce Maria


Retrato
"Eu não tinha esse rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo
eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas
eu não tinha este coração que nem se mostra
eu não dei por esta mudança tão simples, tão certa, tão fácil
em que espelho ficou perdida minha face?" 
www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/ceciliameireles/ 
Cecília Meireles


Em 1973, Fagner lançou a música "Canteiros" feita a partir de um poema de Cecília Meireles. Ouça a música "Canteiros" e escolha um trecho do poema. A partir desse trecho, crie uma poesia. Organize uma exposição em sala de aula. 
Canteiros Quando penso em você
Fecho os olhos de saudades
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento Pode ser até manhã
Cedo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem
me faz sentir alegria Eu só queria ter no mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza
E eu ainda sou tão moço pra tanta tristeza ... Eu só queria ter no mato
Um gosto de framboesa... 

(Cecília Meireles)


A vida é um "carnaval";Pena que de vez em "sempre" algumas máscaras caem...
Paula Liron

A máscara da noite
Sim, essa tarde conhece todos os meus pensamentos
Todos os meus segredos e todos os meus patéticos anseios
Sob esse céu como uma visão azul de incenso
As estrelas são perfumes passados que me chegam...

Sim! essa tarde que eu não conheço é uma mulher que me chama
E eis que é uma cidade apenas, uma cidade dourada de astros
Aves, folhas silenciosas, sons perdidos em cores
Nuvens como velas abertas para o tempo...

Não sei, toda essa evocação perdida, toda essa música perdida
É como um pressentimento de inocência, como um apelo...
Mas para que buscar se a forma ficou no gesto esvanecida
E se a poesia ficou dormindo nos braços de outrora...

Como saber se é tarde, se haverá manhã para o crepúsculo
Nesse entorpecimento, neste filtro mágico de lágrimas?
Orvalho, orvalho! desce sobre os meus olhos, sobre o meu sexo
Faz-se surgir diamante dentro do sol!

Lembro-me!... como se fosse a hora da memória
Outras tardes, outras janelas, outras criaturas na alma
O olhar abandonado de um lago e o frêmito de um vento
Seios crescendo para o poente como salmos...

Oh, a doce tarde! Sobre mares de gelo ardentes de revérbero
Vagam placidamente navios fantásticos de prata
E em grandes castelos cor de ouro, anjos azuis serenos
Tangem sinos de cristal que vibram na imensa transparência!

Eu sinto que essa tarde está me vendo, que essa serenidade está me vendo
Que o momento da criação está me vendo neste instante doloroso de sossego em mim mesmo
Oh criação que estás me vendo, surge e beija-me os olhos
Afaga-me os cabelos, canta uma canção para eu dormir!

És bem tu, máscara da noite, com tua carne rósea
Com teus longos xales campestres e com teus cânticos
És bem tu! ouço teus faunos pontilhando as águas de sons de flautas
Em longas escalas cromáticas fragrantes...

Ah, meu verso tem palpitações dulcíssimas! – primaveras!
Sonhos bucólicos nunca sonhados pelo desespero
Visões de rios plácidos e matas adormecidas
Sobre o panorama crucificado e monstruoso dos telhados!

Por que vens, noite? por que não adormeces o teu crepe
Por que não te esvais – espectro – nesse perfume tenro de rosas?
Deixa que a tarde envolva eternamente a face dos deuses
Noite, dolorosa noite, misteriosa noite!

Oh tarde, máscara da noite, tu és a presciência
Só tu conheces e acolhes todos os meus pensamentos
O teu céu, a tua luz, a tua calma
São a palavra da morte e do sonho em mim!
Vinícius de Moraes

Rio de Janeiro, 1938
“As vezes, nossos sonhos caem no chão
Como pedacinhos de estrelas que pouco a pouco se apagam
Nosso coração, chora em silêncio,
E quando as lágrimas caem, gelam todo o corpo
E o coração de tanto amar se converte em gelo
Para não sofrer mais, para já não chorar,
Mas se voltar ao céu,
Se darás conta que tem milhões de estrelas
E cada uma é um sonho por cumprir,
E a força em seu interior,
Derreterá o gelo em seu coração.
Só nunca deixe de acreditar,
Porque o amor
E teus sonhos
São a única porta Para a eternidade.”
Dulce Maria (RBD)

O Poema

O poema essa estranha máscara mais verdadeira do que a própria face.
Mário Quintana


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