NA ESCRITA e fala DE CADA DIA
Não importa se verbalmente ou em pensamentos, todos nós estamos "transpassados" por palavras. De uma forma ou de outra, viver implica usá-las. Fazer isso com sabedoria é um grande desafio - tanto pessoal como profissional.
PRONOME DEMONSTRATIVO
USO DE “ESTE”, “ESTA”, “ESSE”, “ESSA”, “ISTO”, “ISSO”, “AQUELE”, “AQUELA”
- Uma boa dica para lembrar, no caso dos usos mais comuns, é que os pronomes indicativos aplicam-se conforme a distância entre o sujeito que fala e o objeto.
Nas ideias é que o negócio pode complicar!
Até a macaca sabia que só Tarzan falava assim...
A forma pronominal ME completa o sentido de um verbo e não precisa de preposição. O pronome MIM vem sempre seguido de preposição (a, para, de, sem, por...). Assim sendo, a construção “Paulo MIM falou sobre você” é inaceitável. O correto é “Paulo me falou sobre você” OU “Paulo falou sobre você PARA MIM.
Dessa forma, nosso amigo da selva, deveria dizer “Eu me chamo Tarzan e tu és Jane”. Mais elegante, né?
Atualmente, as duas formas são consideradas certas e ambas são usadas para
exprimir obrigação ou dever. Porém "ter de" muitas vezes é usado em situações formais,
como em termos jurídicos, e "ter que" é próprio da linguagem coloquial. Antigamente,
havia usos ainda mais diferentes para esses termos. A expressão "tenho de" indicava
obrigação, enquanto "tenho que" significava apenas a existência de algo para fazer. Essa
mudança ilustra bem como a língua é dinâmica - ela se modifica de acordo com o contexto
e a utilização ao longo dos anos.
APLICAÇÃO DE “ETC.”
Et coetera, de forma reduzida etc., é a expressão de origem latina que significa "e os restantes" ou "e outras coisas mais". É normalmente utilizada no fim de uma frase para representar a continuação lógica de uma série ou enumeração. Por exemplo: "Para escrever um bom artigo, deve-se tomar cuidado com a redação, ortografia etc."
Note que não faz muito sentido escrever "A, B, C e etc.", já que significa algo como "…B, C e e os outros". Vale notar também que, por ser uma abreviação, o ponto é sempre obrigatório. Tratando-se de pontuação, não se pode por vírgula antes da abreviação. Pela gramática da língua portuguesa, havendo a conjunção “e” entre os dois últimos termos de uma enumeração, suprime-se a vírgula - e sendo o “et” de etc. traduzido por “e”, argumenta-se que a regra acima seria aplicável.
O etc., embora algumas vezes aplicado desta forma, não deve ser utilizado para se referir a pessoas. Deve-se utilizar a expressão et alii (abreviação et al., significa "e os outros").
Os acentos agudos e circunflexo deram Tchau à Língua Portuguesa..
USO EXCESSIVO DO PONTO E VÍRGULA
A ocorrência do ponto e vírgula é muito frequente nos textos e seu uso chega a ser ora abusivo ora incorreto, dificultando a compreensão do texto por parte de quem lê.
O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:
- para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.
Exemplo: O rio está poluído; os peixes estão mortos.
- para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.
Exemplo: O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.
- para separar itens de uma enumeração.
Exemplo: No parque de diversões, as crianças encontram:
brinquedos;
balões;
pipoca.
- para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.), substituindo, assim, a vírgula.
Exemplo: Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei amanhã.
- para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.
Exemplo: Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.
EsToU: esperando o ENEM
PtD: Profª Wilma
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