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Quem sou eu

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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

PrOfeSsOrA WiLma NuNeS RaNgEl

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Texto do Professor Milton Giaretta.

SENHOR GOVERNADOR,


Poderia, depois do adjetivo com o qual classificaste os professores paranaenses, lhe chamar de "governadorzinho", de "mentiroso", de "cara-de-pau", de "sem-vergonha", de "mau-caráter", "de cafajeste", de "coitado"..., mas vou respeitá-lo na sua condição de dirigente máximo do nosso estado e dirigir-me a vossa pessoa, simplesmente, como "senhor governador".
Então, senhor governador, os funcionários públicos do Paraná, que não aceitam ser roubados por homens feito o senhor, são arruaceiros? Diga-me: que moral tens, senhor governador? Aliás, que moral tem um político profissional para qualificar um trabalhador como "arruaceiro"? O senhor, bem como muitos outros que estão à sua volta, favoráveis e contrários, vive há décadas da vaca malhada chamada PODER. É do seu leite que se sustenta o luxo sujo e imoral no qual vive a maioria dos políticos brasileiros. E quem é que alimenta essa vaca? O operário, o colono, o comerciante, o médico, o professor... Mas não vou perguntar se tens vergonha de tê-los qualificado desta maneira: arruaceiros. Porque, diante do que se vê, é natural que já não se envergonhe. Gente como o senhor pode ter tudo, menos vergonha.
Ontem ouvi de alguém, de que já não me recordo, que a culpa pela situação em que vivemos é de quem votou no senhor. Eu não concordo. Vivemos em uma democracia. E, embora muitos não compreendam, o voto de quem elege o bom ou o mau político tem o mesmo valor. Mais do que isso, tem a mesma esperança, a mesma vontade, a mesma crença. E ainda que muitos não queiram aceitar, a verdade de um pode não ser a verdade do outro. Portanto, senhor governador, aparecer aos 48 do segundo tempo em rede estadual, em horário de grande audiência, vomitando para a população que as pessoas que lutam por seus direitos são arruaceiros é, no mínimo, maquiar todas as possibilidades da verdade. É trair quem lhe confiou o voto. É indecente. É sem-vergonhice. É patifaria.
O que os funcionários públicos que o senhor chamou de arruaceiros fizeram no dia 12 de fevereiro de 2015, foi mostrar que o poder é do POVO. Conversa fiada? De acordo com a sua verdade pode ser, senhor governador. Já que o senhor e muitos outros devem continuar ordenhando a malhada que nós alimentamos. Mas, raciocine comigo, nesse mundo cíclico, é natural que as pessoas, algum dia, por alguma razão, despertem. Voto não é carta-branca. Não é porque uma maioria absoluta lhe deu a cadeira do poder que o senhor vai pensar que tem todo um povo sob suas rédias. E, além de estar desatento para isso, senhor governador, vais chamar os professores de arruaceiros? Francamente! Não deverias ter faltado tanto às aulas. Fugiste ao diálogo, nomeaste para negociar com os grevistas um dos mais antigos carrapatos da malhada, e agora apareces como um gênio da lâmpada, querendo jogar o povo do Paraná contra seus professores. És um homem jovem, com pinta de galã, carismático, mas tens muito a aprender sobre aquilo que é essencial para um homem público: o ser humano.

Postado por Jussara Maria Cardoso, Facebook Grupo Professores do Paraná em 13;02;15 13h59 Toledo Pr

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Foto Brunno Covello, Praça Nossa Senhora da Salete ALEPr, 12;02;15 postagem Facebook Francis Madlener


PtD Professora em greve Wilma 
EsToU na luta

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