INSPIRAÇÃO PARA SEGUIR NA LUTA!
Algumas frases de Ulysses Guimarães representa o atual cenário brasileiro. Diante da contrariedade soberba do atual governador do Paraná, recordei-me de Ulysses Guimarães, ele já esteve em lutas com meu instinto nacionalista de brasileira descendente de índio e português na época do movimento pelas Diretas Já e dos Caras Pintadas...hoje ele me surpreende pelas palavras que unio e eternizou na nossa literatura...
“Não se pode fazer política com o fígado, conservando o rancor e ressentimentos na geladeira. A Pátria não é capanga de idiossincrasias pessoais. É indecoroso fazer política uterina, em benefício de filhos, irmãos e cunhados. O bom político costuma ser mau parente.”
(Ulysses Guimarães)
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“Quando se tira o voto ao povo, o povo é expelido do centro para a periferia da história, perde o pão e a liberdade, o protesto passa a ser agitação e a greve rotulada de subversão.”
(Ulysses Guimarães)
“A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo. Decreta a revogação do dogma da falibilidade humana e proclama os proprietários da verdade.”
(Ulysses Guimarães)
"Em política, estar com a rua não é o mesmo que estar na rua".
(Ulysses Guimarães)
"Governar é encurtar distâncias. Governar é administrar pressões, e as pressões primárias e diretas são as do lugar onde se vive, trabalha, estuda, sofre e ama".
(Ulysses Guimarães)
“É o voto, somente ele, que faz a acoplagem dos cidadãos com os homens públicos e o Estado”.
(Ulysses Guimarães)
"Eu os abraço com a consagradora definição: Democracia é o convívio de contrários".
(Ulysses Guimarães)
“A grande força da democracia é confessar-se falível de imperfeição e impureza, o que não acontece com os sistemas totalitários, que se autopromovem em perfeitos e oniscientes para que sejam irresponsáveis e onipotentes”.
(Ulysses Guimarães)
Certa vez, um general francês perguntou a um cacique canadense se ele era pai, obtendo a seguinte resposta: sim, de uma nação. Sabe-se que o Doutor Ulysses não teve filhos biológicos. Todavia, simbolicamente, pode-se dizer que ele é pai de uma nação: o Brasil.
Em discurso pronunciado na Câmara dos Deputados, em sessão da Assembleia Nacional Constituinte, aos 27 de julho de 1988, em resposta às críticas feitas pelo então presidente José Sarney, em cadeia de rádio de televisão, à nova Constituição que se anunciava, para logo depois, taxando-a de ser responsável pela ingovernabilidade, o Doutor Ulysses afirmou, em voz vibrante, como lhe era peculiar:
“(…) Esta Constituição, o povo brasileiro me autoriza a proclamá-la, não ficará como bela estátua inacabada, mutilada ou profanada. O povo nos mandou aqui para fazê-la, não para ter medo. Viva a Constituição de 1988! Viva a vida que ela vai defender e semear!”
Ah! Como o Brasil deve ao Doutor Ulysses.
O poeta sergipano Tobias Barreto, em seu poema Pressentimento, diz:
“(…) Não posso caminhar sozinho/Por entre as sombras que esta vida encerra,/ Minha alma ansiosa quer voar da Terra,/Deixai esta ave procurar o seu ninho./ No pó que habito não terei as rosas/ As doces preces que os felizes têm;/ Pobres ervinhas brotarão viçosas,/ E o esquecimento brotará também”.
É fato que a alma do Doutor Ulysses, há muito, voou da terra. Porém, ao contrário do que pressentia o citado poeta, o Doutor Ulysses tem as rosas de todos quantos amam o Brasil e a democracia. E, por todo o sempre, jamais será esquecido. Isto não é possível, hoje, e nunca.
O Poeta Horácio, há mais de 2 mil anos, lançou o seu brado: “Eu não morrerei de todo (Non omnis moriar)”.
Ao que parece, esse poeta já prenunciava o Doutor Ulysses e o seu incomparável papel na construção do Brasil, fundamentado no Estado democrático de direito.
Vivas ao Doutor Ulysses: por assim dizer, o pai do Brasil.
*José Geraldo de Santana OliveiraConsultor jurídico da Contee
Aula de Leitura e produção textual!
Após Greve de Professores e Funcionários da Educação do Paraná
PtD Professora Wilm@
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