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Quem sou eu

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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

PrOfeSsOrA WiLma NuNeS RaNgEl

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

O QUE ESTAMOS LENDO?

A VIDA PODE SER A BUSCA PELO CASTELO...
EM QUALQUER CANTO QUE ESTIVERMOS

        As nossas melhores aulas, com certeza são as do PROJETO DE LEITURA, a união dos grupos em Debates, tão tradicional, como a porta do Grupo I, e as frágeis janelas da sala, do Grupo II, o que diferencia o duelo entre cada leitor, que se debate na narrativa surpresa, é o tom da voz, a pronúncia de cada fato e o entonar de cada personagem.
       Pela primeira vez, estamos lendo o livro do projeto, a obra deixou uma lista difícil de decidir, por mim, consumidora de livros, como quem se alimenta de linhas, em noites calmas e mente inquieta, optei por ele. Domingos Pellegrini e a obra indicada em 1987, como o escritor da melhor obra Infanto Juvenil e seu nobre enredo, por isso indico:

AS BATALHAS DO CASTELO. 
Ótima Leitura!
Professora Wilm@



Imagine-se voltar a Idade Média e conhecer um bobo da corte que herda o título de Duque e um castelo. Logo de cara nota-se a grande trapalhada que Domingos Pellegrini cria em seu livro “As Batalhas do Castelo”. Porém, na trama não encontramos peripécias e nem malabarismos de um bobo da corte. (...)




As Batalhas do Castelo



Imagine-se voltar a Idade Média e conhecer um bobo da corte que herda o título de Duque e um castelo. Logo de cara nota-se a grande trapalhada que Domingos Pellegrini cria em seu livro “As Batalhas do Castelo”. Porém, na trama não encontramos peripécias e nem malabarismos de um bobo da corte.


Em formato de fábula, o escritor cria uma história envolvente em um cenário medieval muito detalhista e real. Faz também uma série de imagens simbólicas transmitindo valores importantes para vida em sociedade como a coragem, a solidariedade, a luta contra o preconceito, entre outros. Essa história traz herois marginais, pessoas comuns como velhos, órfãos, condenados, doentes; todos liderados por um bobo, intitulado “Duque” por um rei caduco.
A trama dá inicio quando Bobuque, como passa a ser chamado o ex bobo da corte, é designado a um castelo abandonado (o Castelo do Canto), onde vai conduzir o seu ducado com sua comitiva formada por doentes, aleijados, ex prisioneiros, velhos e crianças órfãs. Neste castelo eles enfrentam lutas contra o medo, o frio, a fome e o ódio. Tudo parecia estar fadado a conduzir o ducado de Bobuque ao fracasso. Ao invés, Bobuque mostra-se ser um grande líder e de sábia filosofia de vida. Aos poucos a convivência vai aproximando os personagens que passam a se conhecer melhor e surge a necessidade diante as adversidades de que juntos formem uma comunidade unida para serem vitoriosos, somando as qualidades de cada um para compensar suas franquezas.
No decorrer da leitura, fica claro dentro de nós a espera do momento em que os personagens aprendam a maneira certa de lutar contra as adversidades. Quando se é pequeno uma lição de bons valores é agregada, lição esta que nos acompanhara por toda a vida até depois de crescidos. Basicamente essa é a receita do livro, declarado o "Melhor Livro Juvenil" (1987) pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, nos mostrar que a vida no castelo medieval, ou nos dias de hoje, são repletas de batalhas que devemos lutar todos os dias.
"Cada dia é uma batalha, mas o sol ainda é grátis para todos!”
Crítica do blog DoseEndorfina acesso em 20/05/2015

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