SIMPÓSIO
A PRODUÇÃO DE AUTORIA FEMININA NO UNIVERSO HISPÂNICO:
DIÁLOGOS, TEORIA E REPRESENTAÇÃO
Coordenadoras: Adriana Aparecida Figueiredo Fiuza (UNIOESTE)
Jacicarla Souza da Silva (UEL) autoriafemininauniversohisp@gmail.com
Resumo: Considerando que a temática deste evento versa sobre as Confluências entre Língua, Literatura, Cultura e outros campos do saber, pretende-se com este Simpósio trazer à luz vozes femininas silenciadas pela história oficial, que, sem dúvida, representam diferentes olhares frente a uma sociedade dominada pelos valores patriarcais. Nesse sentido, o presente Simpósio propõe discutir os aspectos crítico e teórico relacionados à produção de autoria feminina no universo hispânico, como também analisar a representação da mulher na literatura. Para isso, espera-se que os trabalhos propostos neste grupo temático possam: focalizar o modo como as mulheres são representadas de acordo com as normas sociais e culturais predominantes e/ou; resgatar textos de autoria feminina negligenciados pela crítica tradicional e/ou; confrontar as leituras e métodos sustentados por essa crítica e/ou; destacar o posicionamento dessas mulheres como leitoras e/ou; discutir sobre os diferentes fundamentos e tendências da crítica feminista e/ou; estabelecer diálogo sobre a representação feminina na literatura com outras artes. Palavras chave: Mulher e Literatura, Autoria Feminina, Literaturas Hispânicas, Crítica Feminista, Representação Feminina.
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Um Quê de paraguaia no olhar
poético e original de Carmen Soler
Wilma Nunes Rangel Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
wilmanunesrangel@gmail.com
Orientador: Acir Dias da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) acirdias@yahoo.com.br
Resumo: Produto paraguaio raríssimo no Brasil, são as obras de Carmen Soler (1924- 1985) em sua única publicação em vida: Poesias (1970) nos coloca na presença de uma experiência criativa inegável, apesar da respiração miúda do que foi publicado, pede por reconhecimento, alcança essa plenitude expressiva que só grandes poetas têm. Nesse conflito, entre o universo sutil feminino e o exílio, entre as janelas da memória e pontes solitárias, entre os sonhos proibidos e os rostos amados, entre o olhar de mulher e o pulso no papel, entre a justiceira e a aprisionada, este estudo foi elaborado. Com o objetivo de apresentarmos a literata, desconhecida nos livros de crítica literária e história, por sua posição ideológica revolucionária. Nesse desafio, envolveremos áreas diversas e estudiosos como: Jung, Cancline, Novaes e Benjamin. A análise constatará que ditadura não combina com poesia, ao contrário, abominam qualquer expressão crítica no sentido de uma sociedade mais humana. Sua escrita denuncia e defende seu povo e o câmbio, foi alto demais. Se a repressão política e social tirou sua terra e identidade lhe negou publicá-los para seu povo, pois, verdadeira arma de libertação, em forma de poesia.
Palavras-chave: Carmen Soler; poesia; memória; Benjamin; Jung.
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