Monteiro Lobato e o conto "Negrinha"
Contra o Racismo e o preconceito
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Fascinação”,
Pedro Peres, 1909, Pinacoteca do Estado de São Paulo.
|
Sugestões de questões
Em que época se passaria a narrativa? A escravidão ainda existia ou
já tinha ocorrido a abolição?
Faça um levantamento das palavras e expressões que caracterizam a
Negrinha e dona Inácia. Inclua aquelas que denotam ironia e sarcasmo,
isto é, significam exatamente ao contrário do que dizem.
“Que ideia faria de si essa criança que nunca ouvira uma palavra de
carinho?” Responda a pergunta do autor.
“Varia a cor da pele, a condição, mas a alma da criança é a mesma –
na princesinha e na mendiga”. Você concorda com essa afirmação? Por que?
“Brincara ao sol, no jardim. Brincara!” Qual é a diferença de
sentido entre brincara, brincou e brincava? Que ideia o autor nos
transmite nessa frase?
O que despertou a consciência de Negrinha? Como o autor comenta essa
transformação?
O que tornou Negrinha tão triste a ponto de morrer?
Que padrão de beleza a boneca representa? Esse padrão ainda persiste
na atualidade?
O autor faz muitas denúncias nesse conto. Qual delas mais chamou a
sua atenção?
Imagine um outro final para o conto. Depois que as sobrinhas de dona
Inácia foram embora, que outro destino Negrinha poderia ter?
Fonte
LOBATO, Monteiro. Negrinha (1920). In: REBELLO, Marques. Antologia
escolar brasileira. Rio de Janeiro: Departamento Nacional de
Educação/MEC, 1967, p. 70-4.
LOBATO, Monteiro. Negrinha (1920). In: Os cem melhores contos
brasileiros. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
LOBATO, Monteiro. Negrinha (1920). Texto completo para download.
SILVA, Iêda Cristina Braquiel, CURADO, Maria Eugênia. A
representação do negro em “Negrinha”, de Monteiro Lobato. SEPE, Anais,
Universidade Estadual de Goiás, jun 2017
LAJOLO, Marisa. A figura do negro em Monteiro Lobato. Geledes, 29
out 2010.
BIGNOTTO, Cilza Carla. Duas leituras da infância segundo Monteiro
Lobato. Campinas: Unicamp.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/negrinha-de-monteiro-lobato-preconceito-e-racismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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Negrinha é narrativa em terceira pessoa, impregnada de uma carga emocional muito forte. Escrita por Monteiro Lobato, sem dúvida alguma é conto histórico sobre o racismo no nosso país.
O autor e sua época
O escritor paulista Monteiro Lobato (1882-1948) é um autor emblemático
da literatura infantil brasileira por suas obras Reinações de Narizinho,
Caçadas de Pedrinho e O Picapau Amarelo. Antes delas, já era
reconhecido por sua obra obra-prima, Urupês, coletânea de contos e
crônicas publicada originalmente em 1918 e que alcançou grande sucesso
editorial.
Lobato foi uma figura polêmica pelos debates e denúncias em que se
envolveu em seu tempo (inclusive na atualidade). Um de seus personagens
mais famosos, o Jeca-Tatu, por exemplo, causou surpresa ao romper com o
estereótipo romantizado do homem interiorano. O Jeca, de Lobato, era um
caipira preguiçoso, caboclo mulato “a vegetar, de cócoras, incapaz de
evolução e impenetrável ao progresso” e cuja única ação era “votar no
governo” – a figura se tornou símbolo do atraso e da miséria do interior
do país.
Para os modernistas de 1922, Lobato era um reacionário, especialmente
pela sua veemente crítica em “Paranoia ou Mistificação” contra a pintura
de Anita Malfatti. Entretanto, Oswald de Andrade admirava o autor de
“Urupês”.
Lobato era um nacionalista convicto, a favor de uma arte devidamente
brasileira, autóctone, criada aqui. Sua obra denunciava as mazelas da
sociedade. Renovou a linguagem utilizando termos regionais e retratando
costumes populares. Para os especialistas, a obra de Lobato é
classificada de literatura pré-modernista.
Lobato inovou também como editor. Em uma época em que os livros
brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, ele fundou sua própria
editora, a Monteiro Lobato & Cia., depois chamada Companhia Editora
Nacional. Lançou livros inéditos, traduções de clássicos da literatura,
manuais didáticos e obras infantis. Sua visão editorial garantiu o
sucesso do negócio. Despertava o interesse dos leitores com capas
coloridas e atraentes, ilustrações internas e uma produção gráfica
impecável. Criou uma política de distribuição, novidade na época:
vendedores autônomos e distribuidores espalhados por todo o país levavam
os livros às capitais e cidades menores.
Monteiro Lobato banido das escolas
Lobato continua suscitando polêmica acusado, hoje, de racismo e
preconceito. Em 2010, depois de uma denúncia da Secretaria de Promoção
da Igualdade Racial, a obra de Monteiro Lobato foi banida das escolas
pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) sob alegação de conter
passagens de cunho racista. O MEC interviu pedindo ao CNE que
reconsiderasse a questão. O veto, então, foi anulado.
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Um conto de 1920 que
expõe os bastidores da sociedade patriarcal, o racismo e o preconceito
colocando, lado a lado, farsa e sarcasmo, tragédia e compaixão. Faz uma
forte crítica à mentalidade escravocrata brasileira que persistia três
décadas depois da abolição. “Negrinha” ainda causa polêmica a ponto de
ter sido, recentemente, banido das escolas públicas sob acusação de ser
racista. Mas pode servir de pretexto para um debate pertinente em sala
de aula.
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NEGRINHA
“Negrinha
era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura,
de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava,
e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre
velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não
gostava de crianças.”
D.
Inácia era viúva sem filhos e não suportava choro de crianças. Se
Negrinha, bebezinho, chorava nos braços da mãe, a mulher gritava: “Quem é
a peste que está chorando aí?” A mãe, desesperada, abafava o choro do
bebê, e afastando-se com ela para os fundos da casa, torcia-lhe
beliscões desesperados. O choro não era sem razão: era fome, era frio:
“Assim cresceu Negrinha magra, atrofiada, com os olhos eternamente
assustados. Órfã aos quatro anos, por ali ficou feito gato sem dono,
levada a pontapés. Não compreendia a ideia dos grandes.
Batiam-lhe
sempre, por ação ou omissão. A mesma coisa, o mesmo ato, a mesma
palavra, provocava ora risadas, ora castigos. Aprendeu a andar, mas
quase não andava. Com pretexto de que às soltas reinaria no quintal,
estragando as plantas, a boa senhora punha-a na sala, ao pé de si, num
desvão da porta. – Sentadinha aí e bico, hein?” Ela ficava imóvel, a
coitadinha. Seu único divertimento era ver o cuco sair do relógio, de
hora em hora.
Ensinaram Negrinha a fazer crochê e lá ficava ela
espichando trancinhas sem fim… Nunca tivera uma palavra sequer de
carinho e os apelidos que lhe davam eram os mais diversos: pestinha,
diabo, coruja, barata descascada, bruxa, pata choca, pinto gorado, mosca
morta, sujeira, bisca, trapo, cachorrinha, coisa ruim, lixo. Foi
chamada bubônica, por causa da peste que grassava… “O corpo de Negrinha
era tatuado de sinais, cicatrizes, vergões. Batiam nele todos os dias,
houvesse ou não houvesse motivo. Sua pobre carne exercia para os
cascudos, cocres e beliscões a mesma atração que o ímã exerce para o
aço. Mãos em cujos nós de dedos comichasse um cocre, era mão que se
descarregaria dos fluidos em sua cabeça. De passagem. Coisa de rir e ver
a careta…”
D.
Inácia era má demais e apesar da Abolição já ter sido proclamada,
conservava em casa Negrinha para aliviar-se com “uma boa roda de cocres
bem fincados!…” Uma criada furtou um pedaço de carne ao prato de
Negrinha e a menina xingou-a com os mesmos nomes com os quais a xingavam
todos os dias. Sabendo do caso, D. Inácia tomou providências: mandou
cozinhar um ovo e, tirando-o da água fervente, colocou-o na boca da
menina. Não bastasse isso, amordaçou-a com as mãos, o urro abafado da
menina saindo pelo nariz… O padre chegava naquele instante e D. Inácia
fala com ele sobre o quanto cansa ser caridosa…
Em um certo
dezembro, vieram passar as férias na fazenda duas sobrinhas de D.
Inácia: lindas, rechonchudas, louras, “criadas em ninho de plumas.” E
negrinha viu-as irromperem pela sala, saltitantes e felizes, viu também
Inácia sorrir quando as via brincar. Negrinha arregalava os olhos: havia
um cavalinho de pau, uma boneca loura, de louça. Interrogada se nunca
havia visto uma boneca, a menina disse que não… e pôde, então, pegar
aquele serzinho angelical : “E muito sem jeito, como quem pega o Senhor
Menino, sorria para ela e para as meninas, com assustados relanços
d’olhos para a porta. Fora de si, literalmente…” Teve medo quando viu a
patroa, mas D. Inácia, diante da surpresa das meninas que mal
acreditavam que Negrinha nunca tivesse visto uma boneca, deixou-a em
paz, permitiu que ela brincasse também no jardim.
Negrinha tomou
consciência do mundo e da alegria, deixara de ser uma coisa humana,
vibrava e sentia. Mas se foram as meninas, a boneca também se foi e a
casa caiu na mesmice de sempre. Sabedora do que tinha sido a vida, a
alma desabrochada, Negrinha caiu em tristeza profunda e morreu, assim,
de repente: “Morreu na esteirinha rota, abandonada de todos, como um
gato sem dono. Jamais, entretanto, ninguém morreu com maior beleza. O
delírio rodeou-a de bonecas, todas louras, de olhos azuis. E de anjos…”
O autor e sua época
O escritor paulista Monteiro Lobato (1882-1948) é um autor emblemático
da literatura infantil brasileira por suas obras Reinações de Narizinho,
Caçadas de Pedrinho e O Picapau Amarelo. Antes delas, já era
reconhecido por sua obra obra-prima, Urupês, coletânea de contos e
crônicas publicada originalmente em 1918 e que alcançou grande sucesso
editorial.
Lobato foi uma figura polêmica pelos debates e denúncias em que se
envolveu em seu tempo (inclusive na atualidade). Um de seus personagens
mais famosos, o Jeca-Tatu, por exemplo, causou surpresa ao romper com o
estereótipo romantizado do homem interiorano. O Jeca, de Lobato, era um
caipira preguiçoso, caboclo mulato “a vegetar, de cócoras, incapaz de
evolução e impenetrável ao progresso” e cuja única ação era “votar no
governo” – a figura se tornou símbolo do atraso e da miséria do interior
do país.
Para os modernistas de 1922, Lobato era um reacionário, especialmente
pela sua veemente crítica em “Paranoia ou Mistificação” contra a pintura
de Anita Malfatti. Entretanto, Oswald de Andrade admirava o autor de
“Urupês”.
Lobato era um nacionalista convicto, a favor de uma arte devidamente
brasileira, autóctone, criada aqui. Sua obra denunciava as mazelas da
sociedade. Renovou a linguagem utilizando termos regionais e retratando
costumes populares. Para os especialistas, a obra de Lobato é
classificada de literatura pré-modernista.
Lobato inovou também como editor. Em uma época em que os livros
brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, ele fundou sua própria
editora, a Monteiro Lobato & Cia., depois chamada Companhia Editora
Nacional. Lançou livros inéditos, traduções de clássicos da literatura,
manuais didáticos e obras infantis. Sua visão editorial garantiu o
sucesso do negócio. Despertava o interesse dos leitores com capas
coloridas e atraentes, ilustrações internas e uma produção gráfica
impecável. Criou uma política de distribuição, novidade na época:
vendedores autônomos e distribuidores espalhados por todo o país levavam
os livros às capitais e cidades menores.
Monteiro Lobato banido das escolas
Lobato continua suscitando polêmica acusado, hoje, de racismo e
preconceito. Em 2010, depois de uma denúncia da Secretaria de Promoção
da Igualdade Racial, a obra de Monteiro Lobato foi banida das escolas
pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) sob alegação de conter
passagens de cunho racista. O MEC interviu pedindo ao CNE que
reconsiderasse a questão. O veto, então, foi anulado.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/negrinha-de-monteiro-lobato-preconceito-e-racismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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Fascinação”, Pedro Peres, 1909, Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/negrinha-de-monteiro-lobato-preconceito-e-racismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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Na época dessa foto, 1899, a escravidão havia sido abolida por lei – mas leis não têm força para abolir costumes entranhados em pessoas que conheceram uma época em que a lei era outra. (FONTE https://ensinarhistoriajoelza.com.br/negrinha-de-monteiro-lobato-preconceito-e-racismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
No
final da narrativa, o narrador nos alerta:
“E de Negrinha ficaram
no mundo apenas duas impressões.
Uma cômica, na memória das
meninas ricas. – “Lembras-te daquela bobinha da titia, que nunca
vira boneca?”
Outra de saudade, no nó dos dedos de dona Inácia: –
“Como era boa para um cocre!…”
É interessante considerar aqui algumas coisas:
em primeiro lugar o tema da caridade azeda e má, que cria infortúnio
para os dela protegidos, um dos temas recorrentes de Monteiro Lobato;
o segundo aspecto que poderia ser observado é o fenômeno da
epifania, a revelação que, inesperadamente, atinge os seres,
mostrando-lhes o mundo e seu esplendor.
A partir daí, tais criaturas
sucumbem, tal qual Negrinha o fez. Ter estado anos a fio a
desconhecer o riso e a graça da existência, sentada ao pé da
patroa má, das criaturas perversas, nos cantos da cozinha ou da
sala, deram a Negrinha a condição de bicho-gente que suportava
beliscões e palavrórios, mas a partir do instante em que a boneca
aparece, sua vida muda. É a epifania que se realiza, mostrando-lhe o
mundo do riso e das brincadeiras infantis das quais Negrinha poderia
fazer parte, se não houvesse a perversidade das criaturas. É aí
que adoece e morre, preferindo ausentar-se do mundo a continuar seus
dias sem esperança.
Sugestões
de questões
1-
Em que época se passaria a narrativa? A escravidão ainda existia ou
já tinha ocorrido a abolição?
2-
Faça um levantamento das palavras e expressões que caracterizam a
Negrinha e dona Inácia. Inclua aquelas que denotam ironia e
sarcasmo, isto é, significam exatamente ao contrário do que dizem.
3-
“Que ideia faria de si essa criança que nunca ouvira uma palavra
de carinho?” Responda a pergunta do autor.
4-
“Varia a cor da pele, a condição, mas a alma da criança é a
mesma – na princesinha e na mendiga”.
5-
Você concorda com essa afirmação? Por que?
6
“Brincara ao sol, no jardim. Brincara!” Qual é a diferença de
sentido entre brincara, brincou e brincava? Que ideia o autor nos
transmite nessa frase? O que despertou a consciência de Negrinha?
Como
o autor comenta essa transformação?
7- O
que tornou Negrinha tão triste a ponto de morrer?
8-
Que padrão de beleza a boneca representa? Esse padrão ainda
persiste na atualidade?
9- O
autor faz muitas denúncias nesse conto. Qual delas mais chamou a sua
atenção?
10- REDAÇÃO- Imagine um outro final para o conto. Depois que as
sobrinhas de dona Inácia foram embora, que outro destino Negrinha
poderia ter?
Referências
LOBATO,
Monteiro. Negrinha (1920). In: REBELLO, Marques. Antologia escolar
brasileira. Rio de Janeiro: Departamento Nacional de Educação/MEC,
1967, p. 70-4.
LOBATO,
Monteiro. Negrinha (1920). In: Os cem melhores contos brasileiros.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
LOBATO,
Monteiro. Negrinha (1920). Texto completo para download.
SILVA,
Iêda Cristina Braquiel,
CURADO,
Maria Eugênia. A representação do negro em “Negrinha”, de
Monteiro Lobato. SEPE, Anais, Universidade Estadual de Goiás, jun
2017
LAJOLO,
Marisa. A figura do negro em Monteiro Lobato. Geledes, 29 out 2010.
BIGNOTTO,
Cilza Carla. Duas leituras da infância segundo Monteiro Lobato.
Campinas: Unicamp.
Fonte https://ensinarhistoriajoelza.com.br/negrinha-de-monteiro-lobato-preconceito-e-racismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
Fonte https://ensinarhistoriajoelza.com.br/negrinha-de-monteiro-lobato-preconceito-e-racismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
Um conto de 1920 que
expõe os bastidores da sociedade patriarcal, o racismo e o preconceito
colocando, lado a lado, farsa e sarcasmo, tragédia e compaixão. Faz uma
forte crítica à mentalidade escravocrata brasileira que persistia três
décadas depois da abolição. “Negrinha” ainda causa polêmica a ponto de
ter sido, recentemente, banido das escolas públicas sob acusação de ser
racista. Mas pode servir de pretexto para um debate pertinente em sala
de aula.
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Um conto de 1920 que
expõe os bastidores da sociedade patriarcal, o racismo e o preconceito
colocando, lado a lado, farsa e sarcasmo, tragédia e compaixão. Faz uma
forte crítica à mentalidade escravocrata brasileira que persistia três
décadas depois da abolição. “Negrinha” ainda causa polêmica a ponto de
ter sido, recentemente, banido das escolas públicas sob acusação de ser
racista. Mas pode servir de pretexto para um debate pertinente em sala
de aula.
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Um conto de 1920 que
expõe os bastidores da sociedade patriarcal, o racismo e o preconceito
colocando, lado a lado, farsa e sarcasmo, tragédia e compaixão. Faz uma
forte crítica à mentalidade escravocrata brasileira que persistia três
décadas depois da abolição. “Negrinha” ainda causa polêmica a ponto de
ter sido, recentemente, banido das escolas públicas sob acusação de ser
racista. Mas pode servir de pretexto para um debate pertinente em sala
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