Fonte: Públio Virgílio Marão, L'Eneide, (Le Avventure di Enea), traduzione di Annibal Caro,
Firenze: Casa Editrice G. Nerbini, 1929, p. III.
A Eneida de Virgílio
Quem foi Virgílio?(70-19 a. C.)
Uma das maiores expressões da literatura latina, viveu na época de Augusto e se tornou célebre por suas obras.
Época de Augusto: 44 a.C. – 14 A. D. Paz., prosperidade e proteção às artes e letras. Retorno aos valores tradicionais da vida romana, fortalecimento de suas raízes: vida campesina, familiar, religiosa.
P. Virgilius Maro nasceu em Andes, perto de Mântua. Família de camponeses proprietários. Estudou em Cremona, Milão, em Roma. Recebeu proteção de Mecenas e de Augusto.
À elaboração da Eneida dedicou dez anos de sua vida e faleceu quando retornava da viagem feita à Grécia, antes de dar à obra os últimos retoques. Desejou que a mesma fosse queimada, mas não foi cumprida sua vontade.
Obras: Bucólicas, Geórgicas, Eneida.
cena das Geórgicas de Virgílio[clique na figura para vê-la maior]
A Poesia de Virgílio
Patriotismo, em especial na Eneida
Amor à vida rural;
Valorização dos laços familiares
Piedade (religião)
Doçura, Clemência
Originalidade na imitação
Eneida, Poema de Roma
"... a Eneida é poema de Roma, da Roma de todos os tempos, da lendária e da histórica. Mas não só de Roma. Virgílio presta culto às virtudes antigas da estirpe, honra as conquistas da civilização de seu tempo, mas antecipa a pureza da fé nos séculos vindouros, une o passado e o porvir com um áureo elo de poesia. Seu poema não é um poema oficial da Roma imperial, mas sobretudo um poema de profunda humanidade. Humanidade que despreza a guerra e que deseja a paz...."
Ettore Bignone
Dante e Virgílio
"O delli altri poeti onore e lume,
Vagliami "’l lungo studio e ‘l grande amore
Chen m’há fatto cercar lo tuo uolume.
Tu se’lo mio maestro e ‘l mio autore
Tu se’solo colui da cui io tolsi
Lo bello stilo che m’há fatto onore."
"O’ dos poetas lustre, honra e eminência!
Valha-me o longo estudo, o amor profundo
Com que em teu livro procurei ciência!
És meu mestre, o modelo sem segundo;
Unicamente és tu que hás me ensinado
O belo estilo que me honra no mundo..."
(A Divina Comédia, Inferno, 82-87). trad. de Tassilo Orpheu Spalding, in Eneida, op. cit.
A Eneida – Argumento
Irritada contra os troianos, Juno , graças a Eolo, provoca uma tempestade e Eneias vai dar nas costas da África, em Cartago (canto I).
Aí relata à rainha, Dido, a queda de Tróia.(II) e suas viagens desde Tróia: Trácia, Delos, Creta, Estrofades, Ítaca, Epiro, Sicília (III).
Dido apaixona-se por Enéias, que a abandona, para cumprir a sua missão. Suicídio de Dido (IV).
Na Sicília, Enéias promove jogos para celebrar o primeiro aniversário da morte de seu pai Anquises. Parte deixando para trás mulheres, velhos e homens menos valorosos (V).
Com o auxílio da Sibila de Cuma, Enéias desce aos Infernos para ver o pai, que faz profecia sobre o futuro grandioso de Roma. Reencontra, entre os mortos, Dido, que não o perdoa (VI).
Na Sicília, Enéias promove jogos para celebrar o primeiro aniversário da morte de seu pai Anquises. Parte deixando para trás mulheres, velhos e homens menos valorosos (V).
Com o auxílio da Sibila de Cuma, Enéias desce aos Infernos para ver o pai, que faz profecia sobre o futuro grandioso de Roma. Reencontra, entre os mortos, Dido, que não o perdoa (VI).
Na Itália faz aliança com o rei Latino, que lhe dá a mão da filha Lavínia, prometida a Turno, chefe dos rútulos. Este levanta-se contra os troianos (VII).
Enéias busca o apoio de Evandro, rei do Palatino, futuro assentamento de Roma. Vulcano fabrica armas para Enéias a pedido de Vênus (VIII).
Turno ataca o acampamento troiano na ausência de Enéias. Façanha e morte dos heróis troianos Nisus e Euríalo (IX).
No Olimpo se enfrentam Juno e Vênus. Zeus deixa os destinos agirem. Retorno de Enéias. Combate. Morte do filho de Evandro, Palante. Juno salva Turno. Funerais de Palante (X).
Trégua de doze dias.. Batalha (XI).
Aristeia entre Enéias e Turno. Morte de Turno (XII).
A Lenda de Enéias
Dizia uma lenda grega conhecida dos romanos que Enéias teria vindo à Itália. Virgílio a aproveita e nela incorpora a história de Roma, referindo-a no discurso de Anquises e na descrição do escudo de Enéias.
Eneida - Modelos
Virgílio utiliza como modelo épico a Odisséia, para os seis primeiros livros da Eneida. Inspira-se também naIlíada, sobretudo para a composição dos seis últimos cantos. Incorpora episódios colhidos em outras fontes, como o reencontro de Dido e Enéias, que Névio cantara. Mostrou originalidade e talento, além de pesquisa, reflexão e conhecimentos.
Caráter do herói (pius Aeneas)Enéias é filho de uma deusa, Vênus, e um mortal, Anquises, descendente da casa real de Tróia.
Seu destino é sobreviver à destruição de Tróia e fundar uma nova civilização na Itália.
Enéias foge de Tróia levando consigo o velho pai, Anquises, os Penates (deuses pátrios), o filho Ascânio (que será Iulo) e a esposa Creusa. Esta não terá êxito em segui-lo.
O maior traço de Enéias é a piedade. Como guerreiro, a coragem. Coroam essas qualidades a compaixão e humanidade.
O Herói e sua Missão
Na Ilíada, Posídon salva o herói da morte e declara seu destino:
"... Vamos, furtêmo-lo nós mesmos à morte, a fim de que não se irrite o filho de Cronos, se o matar Aquiles. O seu destino é escapar, para impedir que, por falta de semente, desapareça e pereça a raça de Dárdano, que o filho de Cronos amou mais do que todos os filhos nascidos dele e de mortais. ..."
Ilíada, canto XX, v.300 e seg., S.Paulo: Difel, 1961,
trad. Octávio Mendes Cajado.
MISSÃO DE ROMA
"Outros modelarão, bem o creio, bronzes com vida e sem dureza; extrairão dos mármores seres animados; defenderão melhor as causas; medirão com o compasso o curso dos céus e anunciarão o nascer dos astros.
Tu, romano, sê atento a governar os povos com o teu poder – estas serão as tuas artes -, a impor hábitos de paz, a poupar os vencidos e derrubar os orgulhosos."
Eneida VI, 847-853
In: Romana, ed. cit., p. 164.
PALAVRAS DE ENÉIAS A SEU FILHO ASCÂNIO
"Aprende comigo, ó filho, a virtude e trabalho honesto, a fortuna com os outros. Agora a minha destra te protegerá e te levará a grandes recompensas. Procura, logo que atingires a idade viril, lembrar-te disto, e, fazendo por seguir o exemplo dos teus, que te incitem a lembrança de teu pai Enéias, de teu tio, Heitor."
Eneida, XII, 435-440. In: Romana, ed. cit., p. 191.
O PODER ROMANO
Um povo forte
Raça de duro tronco, mal nascem os filhos, mergulhamo-los
no rio, e endurecemo-los ao gelo cortante das águas;
os jovens passam a noite na caça, batendo as florestas;
os seus jogos, são domar cavalos, retesar o arco para lançar a seta.
Missão de Roma
A juventude, persistente no trabalho e afeita a pouco,
ou domina a terra com o arado, ou abala as florestas com a guerra.
Toda a vida se passa com o ferro, e com as lanças invertidas,
fatigamos o lombo dos novilhos; a lenta velhice
não os debilita a força de ânimo nem nos altera o vigor.
As nossas cãs cobre-as ainda o capacete e sempre nos apraz
Trazer presas novas e viver do saque
Eneida., IX, 603-613.In Romana, ed. cit., p. 189
Fonte:www.paideuma.net
Uma epopeia por encomenda
Virgílio já era ilustre pelas suas Bucólicas (37 a.C.), um poema pastoril, e Geórgicas (30 a.C.), um poema agrícola[1]. Então, o imperadorAugusto encomendou-lhe a composição de um poema épico que cantasse a glória e o poder de Roma. Um poema que rivalizasse e quiçá superasse Homero, e também que cantasse, indiretamente, a grandeza de césar Augusto[1]. Assim Virgílio elaborou um trabalho que, além de labor lingüístico e conteúdo poético, é também propaganda política[1].
Muitos dos episódios na Eneida, que narra um tempo mítico, têm uma correspondência síncrona com a atualidade de Augusto. Por exemplo o escudo de Eneias, simbolizando a Batalha de Áccio, quando Otaviano derrotou Marco Antônio em 31 a.C. e a previsão de Anquises, noHades, sobre as glórias de Marcelo, filho de Otávia, irmã do imperador.
Virgílio terminou de escrever Eneida em 19 a.C.. A obra está "completa" mas não está ainda "pronta" segundo o seu criador. Virgílio gostaria ainda de visitar os lugares que aparecem no poema e revisar os versos dos cantos finais. Mas adoeceu e, às portas da morte, pediu a dois amigos que queimem a obra por não estar ainda "perfeita". O grande poema, já conhecido de alguns amigos coevos, não foi destruído - para nossa felicidade e fortuna literária. Sem a epopeia virgiliana, não haveria Orlando Furioso, O Paraíso Perdido, Os Lusíadas, dentre outros grandes clássicos da literatura mundial.
[editar]Ambição de Virgílio
Virgílio, ao escrever esta epopeia, inspirou-se em Homero, tentando superá-lo: Virgílio empenhou-se em fazer da Eneida o poema mais perfeito de todos os tempos. De certa forma, a primeira metade (seis primeiros cantos) da Eneida tenta superar a Odisseia, enquanto a segunda tenta superar a Ilíada. A primeira metade é um poema de viagem e a segunda um poema bélico.
[editar]Dramatis personæ
Há dois tipos de personagens na Eneida: os "humanos" e os "deuses". Há uma espécie de terceira entidade que é a do Fatum (Fado, destino) que nem os deuses podem obliterar.
[editar]Humanos
- Anquises, pai de Eneias
- Ascânio, filho de Eneias e de Creusa.
- Creusa, esposa de Eneias.
- Dido, rainha de Cartago.
- Evandro, ancião
- Eneias, troiano, sobrevivente à guerra de Troia
- Turno, rei latino, inimigo de Eneias em Itália
[editar]Deuses
- Apolo, deus do Sol
- Éolo, deus dos ventos
- Juno, mulher de Júpiter, opositor de Eneias
- Júpiter, o rei dos deuses
- Mercúrio, o deus mensageiro
- Neptuno , deus dos mares
- Vénus, deusa do amor e da beleza, coadjuvante de Eneias
Nota: É de bom grado utilizar a terminologia latina (romana) para falar da Eneida, já que se trata de um poema romano.
[editar]Tempo da diegese
O tempo da diegese, ou seja dos acontecimentos narrados, ocorre imediatamente após a queda da cidade de Troia, portanto a Eneida dá continuidade à Ilíada de Homero. Se a Odisseia narra as aventuras de um grego, de Ulisses (ou Odisseus), que tenta voltar para a sua casa e para a sua família, a Eneida narra as aventuras de um troiano que, depois da destruição de Troia, foge com a sua família. A sua fuga dá-se por mar. Eneias procura um sítio para fundar uma nova cidade.
[editar]Tempo do discurso
Quando o texto começa, a aventura de Eneias já se iniciou (a narrativa começa in media res, isto é, a meio da acção). O herói naufraga ao largo de Cartago (a actual Tunes) e vai ter com a rainha Dido. Conta-lhe as suas viagens até ao momento em que se encontra. Esse é um processo de analepse (em inglês, flashback). A partir do quarto capítulo, o tempo da diegese é contemporâneo ao da narração do poema, ou seja os acontecimentos são narrados como se estivessem acontecendo no presente.
[editar]Capítulos ou cantos
A Eneida tem doze capítulos, exactamente metade que a Odisseia.
[editar]I - Eneias naufraga ao largo de Cartago
Depois de partir da Sicília, Eneias é arrastado por uma tempestade que o faz naufragar. Eneias observa a cidade. Ele que vem de Troia que fora totalmente arrasada e que tem por missão fundar uma nova cidade. É recebido por Dido, rainha de Cartago. Comove-se ao ver os afrescos nas paredes que narram a guerra de Troia. Dido começa a apaixonar-se por Eneias.
[editar]II- Eneias narra a Dido o último dia de Troia
Dido solicita a Eneias que lhe relate a queda da lendária cidade de Troia. Ele conta o célebre episódio do Cavalo de Troia. E conta como se deu a batalha durante a noite. Como o incêndio começou a devorar a cidade. No desespero Eneias decide lutar até morrer. Vênus, sua mãe, aparece e lhe diz: "vai procurar o teu pai, a tua mulher e teu filho e abandona a cidade".
A cidade é tomada pelos gregos. Eneias procura sua mulher, Creusa, gritando pelas ruas à sua procura. Encontra o espectro dela. Com muita ternura o fantasma de Creusa diz-lhe uma profecia: "que ele irá ter muitos infortúnios mas acabará por conseguir fundar uma nova cidade".
Eneias consegue fugir com o seu pai às cavalitas e com o seu filho pela mão.
[editar]III- Eneias narra a Dido as suas viagens rumo à Itália
Eneias continua a contar a Dido as suas peripécias para chegar à península Itálica, até aportar em Cartago temporária e acidentalmente. Conta a sua escala na Trácia e em Creta. A chegada a Épiro e à Sicília. Conta também seu encontro com Andrômaca (viúva de Heitor) e como faleceu o seu pai Anquises.
[editar]IV- Os amores de Dido e seu fim trágico
A rainha Dido, segundo a Eneida de Virgílio, após ouvir a narração do fim de Troia e das viagens e peripécias de Eneias, influenciada por Vênus, deusa do amor e mãe de Eneias, vê-se completamente apaixonada pelo herói. Ela convida os troianos (Eneias e seus companheiros) para uma caçada. No meio de uma tempestade, abrigados em uma caverna, Dido e Eneias se amam. Entretanto Júpiter envia Mercúrio a Eneias para lhe lembrar que seu destino é encontrar o Lácio e fundar uma nova cidade que substitua a cidade de Troia destruída e que governe as demais cidades do mundo. Eneias tenta sair de Cartago sem que Dido se aperceba. Sentindo-se abandonada, enganada e vilipendiada, furiosa e ensandecidada pelo amor não retribuído, ela se suicida enquanto partem os navios troianos e Eneias ainda pôde ver a fumaça da pira funérea saindo de seu palácio.
[editar]V- Os jogos fúnebres
Eneias aporta à Sicília e decide realizar jogos fúnebres em honra de seu pai Anquises. Já se passou um ano desde que este morreu.
(Este capítulo é importante para quem estuda a antropologia dos romanos porque dá indicações de como eles se relacionavam com a morte.)
[editar]VI- Descida de Eneias ao Mundo dos Mortos
Este é um dos episódios mais famosos da Eneida. Depois de Eneias ter partido da Sicíliafez escala em Cumas. Nesse local consulta uma sacerdotisa (uma sibila - Antes o termo era empregado como nome próprio e com o tempo passou a ser usado como comum para todas aquelas que servissem a um deus) de Apolo. Ele tem um desejo intenso (em sonhos seu pai o havia conclamado a fazê-lo) de falar uma última vez com seu pai para lhe pedir conselho sobre a viagem. Obtém permissão de descer ao mundo dos mortos (este episódio faz lembrar outras descidas famosas ao mundo dos mortos: o episódio de Orfeu e Eurídice, anekya de Odisseu, no canto XI da Odisseia. No mundo dos mortos vê vários espectros. Um deles o de Dido que, ladeada por seu primeiro esposo, não lhe responde.
O seu pai Anquises dá-lhe importantes informações sobre a sua viagem e faz uma longa profecia sobre o futuro glorioso de Roma.
[editar]VII- Chegada ao Lácio
(Latium (Lácio), província romana onde Roma se situará)
[editar]VIII- Evandro. Descrição do Escudo de Eneias
O canto VIII começa com o rio Tibre a falar com Eneias, que lhe diz que deverá fazer aliança com Evandro e o seu povo. Eneias e os troianos são recebidos por Evandro com um banquete de consagração a Hércules, Evandro conta a história do monstro Caco. Evandro faz uma visita guiada, mostrando a cidade a Eneias. Vénus suplica armas a Vulcano, seu marido. Vulcano forja então o escudo de Eneias. (remetendo-nos para o episódio do escudo de Aquiles, da Ilíada de Homero) Um relâmpago dá então o sinal das armas de Eneias. Palante, filho de Evandro vai então para a guerra com Eneias. Evandro suplica aos deuses que não permitam que o seu filho morra. Vénus leva então as armas a Eneias. É-nos dada a descrição do escudo de Eneias, onde Eneias aparece como vencedor da batalha de Áccio.
[editar]Simbologias da Eneida
A Eneida simboliza o poder do Império Romano, sob o comando de Augusto.
Dido simboliza o poder de Cartago, rival de Roma, que seria por esta destruída na Terceira Guerra Púnica. Dido também simbolizaCleópatra, rainha do Egipto, que se tinha aliado a um general romano, Marco António, para resistir a Roma. Marco António e Cleópatra foram derrotados na batalha de Áccio, ao largo do delta do Nilo e o Egito transformado em província romana. Dido simboliza assim a mulher misteriosa e sedutora do Oriente, que resiste ao poder romano mas que por ele é submetida. Por metonímia simboliza todo o Médio Orientee Norte de África, que foram as últimas terras a serem conquistadas pelo Império Romano.
Turno simboliza os antecedentes latinos da "raça" romana, enquanto Eneias simboliza os antecedentes troianos (que são ficcionais). Eneias é uma personagem que permite dar a Roma uma ascendência mítica, juntando-se assim ao mito da fundação de Roma por Rómulo e Remo.
Repercussão da obra
Dante Alighieri, no seu famoso episódio da descida aos infernos, é levado pela mão de Virgílio para ver os mesmos.
Luís de Camões inspira-se directamente neste grande épico romano para escrever os seus Os Lusíadas.
CAPCOM inspira-se no autor para criar a personagem Vergil do jogo, "DEVIL MAY CRY".
Traduções da obra:
Há algumas traduções da Eneida para a língua portuguesa, feitas do latim. Em verso, citam-se a "Eneida Portuguesa", de João Franco Barreto, em oitava-rima, do século XVII, e a "Eneida Brasileira", de Manuel Odorico Mendes, do século XIX, que utilizou o decassílabo branco; além destas, há a tradução de Carlos Alberto da Costa Nunes, do século XX, que utilizou o verso de dezesseis sílabas poéticas para verter o hexâmetro dactílico épico; e a portuguesa de José Victorino Barreto Feio e José Maria da Costa e Silva, do século XIX, em decassílabos. Em prosa, publicaram-se as traduções de Tassilo Orpheu Spalding e de Jaime Bruna
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Professora ... Eu encontrei o Download do livro '' A divina comédia '' . A senhora acha que é bom eu ler este livro, para me aprofundar na matéria, ou 'seria perda de tempo' ?
ResponderExcluirObrigado. ^^