Carlos Alberto Richa! Com o olhar na reserva de dinheiro do
Paraná Previdência. Assim criou a RICHA com o funcionalismo
da Educação...Esse é O CARA que conseguiu ACABAR
com o provérbio hereditariamente AMOROSO entre pai e filho...contrariando:" Tal pai!Tal filho!!" |
Em nota, OAB é contra tratoraço
Nesse cenáriEntre Aspas
Do senador Roberto Requião, no Twiter, a pretexto da informação que a Justiça concedeu reintegração de posse do Palácio 19 de Dezembro, invadido ontem por manifestantes...
Pedido
espera-se que os Deputados Estaduais, fiéis à representação popular e ao dever de independência como pressuposto do exercício legítimo do Poder Legislativo, atentos a relevância da matéria e à contrariedade ao interesse público que as alterações causarão, rejeitem o projeto de lei em exame.
OPINIÕES E AFINS
Hoje os professores e todos os servidores estaduais ficaram enlutados ainda mais com a pouca vergonha que ocorreu com o resultado da votação da instauração da comissão geral que pretende acabar com os direitos, conquistados tão arduamente pelos servidores estaduais, tais como o plano de carreira e o paranáprevidência, o famoso "tratoraço".
Foi um momento de terror no plenário da Assembléia Legislativa quando o painel mostrou 34 votos a favor do governo e 19 votos contra o governo.
Foi um momento, digo, segundos, que o painel mostrou o quanto a nossa democracia é denegrida, deficitária e austera a nós brasileiros.
Aquele segundo que vi o painel eletrônico mostrando a totalização de votos, me veio a memória os períodos árduos da ditadura, onde atos institucionais acabavam com os direitos civis dos brasileiros. Tal qual está o ocorrendo com esse "tratoraço".
Votamos em pessoas, humanos como a gente, para nos representar junto a uma Assembléia, e o que eles nos retornam? Respondo. Eles viram as costas para o povo. Acabam com o povo, tal qual os ditadores fizeram na era ditadorial militar brasileira.
Só falta agora acabar com o direito de viver de cada brasileiro, principalmente nós paranaenses.
Primeiro veio Álvaro Dias, depois Lerner e, agora, Beto Richa e seus correligionários.
E fico ainda mais atônito quando soube que Claudia Pereira foi uma das que votou contra o povo. Isso mesmo, contra o povo. Contra os educadores, contra os servidores em geral. Ela, que precisou do povo paranaense para chegar onde chegou e agora se vira contra ele. Um absurdo.
Enlutado, de profundo pesar.
Só espero que, os professores não desistam de reivindicar seus direitos, mantendo a greve nas escolas, porque só assim, a sociedade vai acordar a nosso favor e gritar sem titubear, ao virem que seus filhos irão perder o ano letivo.
Não podemos desistir tão fácil! Em época de guerra, quem cochila morre.
E não podemos deixar morrer tantas conquistas trabalhistas, tantas esperanças de um futuro melhor para nós e para nosso povo brasileiro.
Fisioterapeuta e Professor do Colégio Estadual Ulysses Guimarães, Luiz Boldieri )
Alaide Carvalho Laufer, Professora do Colégio Estadual Ulysses Guimarães
NO PARANÁ, essa semana: professores em greve ocupam a Assembleia, a Polícia Militar é destacada, por ordem do governador Beto Richa, para fazer a segurança, não há troca de turnos suficiente e os policiais ficam lá muito tempo, os professores, em solidariedade, oferecem água para eles. Frente à hipótese de ser ordenado à PM que solte 'literalmente' os cachorros nos professores (como ordenou Álvaro Dias em 1988) as esposas dos PMs, em solidariedade, juntaram-se aos professores! Como diz o Caetano 'ser gente é outra alegria, diferente das estrelas'. Torço pra que essa sintonia solidária vá contaminando a todos.(Eliane Silveira - Mestre da UF de Uberlândia MG)
.(Eliane Silveira - Mestre da UF de Uberlândia MG) |
PtG professora Wilma
eStOu em greve
FoNtE blog Cicéro Cattani
fOnTe blog Cçicero Catani
SER PROFESSOR, uma escolha de poucos (Rodrigo Rattier Revista Escola)
Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura (leia o gráfico abaixo).
Uma profissão desvalorizada
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular
A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante (leia as frases em destaque).
"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'"
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM
"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro."
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS
* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa
O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.
Faltam bons candidatos
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada
Um terço dos jovens pensou em ser professor, mas desistiu
Ilustrações: Mario Kanno
Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres.
O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil".
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