https://drive.google.com/file/d/1S4qyWhommwf7uSeRh7EgIvK1CBvbLdaJ/view |
Hagar© 2013 King Features Syndicate/Ipress.
|
1 (Unicamp/1990 – adaptada)
O humor da tirinha a seguir gira em torno de um enunciado ambíguo (isto é, que pode ter mais de uma interpretação). Leia o diálogo entre Hagar e seu amigo Eddie Sortudo:
Página 211
O significado de goulache é um prato típico húngaro que consiste em um ensopado de carne e verduras, temperado com páprica ou pimenta, e que Helga é o nome da esposa de Hagar.
a) Como Eddie Sortudo esperava que Hagar interpretasse sua pergunta?
b) Como Hagar de fato interpretou a pergunta de seu amigo?
2 Leia e compare os pares de enunciados a seguir, observando como a mudança das preposições acarreta mudança de sentido.
I. O ataque ao adversário foi bem-sucedido.
II. O ataque do adversário foi bem-sucedido.
III. Naquela situação, teve muita dedicação aos pais.
IV. Naquela situação, teve muita dedicação dos pais.
V. Sempre teve amizade aos irmãos.
VI. Sempre teve amizade dos irmãos.
Agora, responda no caderno.
a) Em quais enunciados os termos adversário, pais e irmãos são alvos, isto é, recebem a ação?
2. a) Em I, III e V.
b) Em quais enunciados os termos adversário, pais e irmãos são agentes, isto é, têm a iniciativa da ação?
2. b) Em II, IV e VI.
NOTA DA PROFª 👩:
É muito importante que percebam que em I, III e V os termos adversário, pais e irmãos são receptores (ou beneficiários), e em II, IV e VI esses mesmos termos são agentes. Essa questão é uma preparação, no aspecto semântico-gramatical, para a distinção entre as funções do complemento nominal e do adjunto adnominal no estudo sintático. O termo alvo funciona como complemento nominal, e o termo agente como adjunto adnominal.
Gênero Textual: Crônica
De quem são os meninos de rua?
Marina Colassanti

3) Leia o fragmento da crônica de Marina Colasanti, depois responda as questões.
Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. [...]
Na verdade, não existem meninos De Rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.[...]
4)Pense, com qual objetivo a cronista faz um jogo de palavras trocando a preposição de pela contração na.
No terceiro parágrafo, em “[...] não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. [..]”, a troca do De pelo NA determina que relação se sentido entre menino e rua seja:
4)Pense, com qual objetivo a cronista faz um jogo de palavras trocando a preposição de pela contração na.
Enquanto “de Rua” caracteriza “meninos” em uma situação permanente, “Na rua” dá a ideia de um estado momentâneo.
Fonte apoio
AULA 02
Quino. Mafalda
O humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda
Nenhum comentário:
Postar um comentário
cLiCou? CoMeNtA aÍ Vai!!