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¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

33 ANOS SEM CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Carlos Drummond de Andrade - 

Aula Pr 03  Literatura Brasileira Ensino Médio 3º Anos

Em agosto, completará 33 anos da morte de Carlos Drummond de Andrade. O poeta, contista e cronista, considerado um dos maiores escritores brasileiros, nasceu dia 31 de outubro de 1902 em Itabira do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, e nos deixou em 1987, com 85 anos.

Drummond era descendente de uma família de fazendeiros tradicionais da região onde nasceu, e foi o nono filho do casal Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade. Desde pequeno o famoso escritor já demonstrava grande interesse pelas palavras e pela literatura.

A partir de 1921 Drummond começa a publicar seus primeiros trabalhos no Diário de Minas, onde se tornaria mais tarde, em 1926, redator-chefe, mesmo ano em que ministrava aulas de Geografia e Português no Ginásio Sul-Americano de Itabira. Drummond se formou em farmácia Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte, mas nunca exerceu a profissão.
O pema “No meio do caminho” é um dos mais conhecidos feitos por Drummond. Ele foi publicado na Revista de Antropofagia de São Paulo em 1928. Em 1930 também publica seu primeiro livro intitulado “Alguma Poesia”.

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.

Instrução: O poema deve ser auto declamado pelo produtor do vídeo. As ilustrações podem ser criadas por desenho, pintura ou da web, também pode ser cantado, legendado ou encenado. Desde que a Auto declamação esteja como "eu lírico" da produção.




Poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade   
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
Que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
Não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
Pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
Não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
É sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
O homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
Se sabias que eu não era Deus
Se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
Mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
Mas essa lua
Mas esse conhaque
Botam a gente comovido como o diabo.
Poema de Sete Faces – Comentário



Poema de Sete Faces – Comentário
Esse é o poema que abre o primeiro livro de Drummond, Alguma Poesia (1930). As “setes faces” do título são trabalhadas nas sete estrofes que compõem esse primeiro texto, que pode ser lido como um perfil autobiográfico do poeta, como indicia o uso do próprio nome no verso 3.
Ou seja, trata do indivíduo desajustado, gauche (em francês), em desacerto com o mundo.  O EU em conflito com o mundo.



Instrução: O poema deve ser auto declamado pelo produtor do vídeo. As ilustrações podem ser criadas por desenho, pintura ou da web, também pode ser cantado, legendado ou encenado. Desde que a Auto declamação esteja como "eu lírico" da produção.

























2º Ano do Ensino Médio








PtD: Wilm@

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